Monty Roberts esteve no Brasil em 29/04/2012. Você perdeu a apresentação ? Veja os vídeos no Youtube. Ficou com vontade de conhecer melhor este homem e sua técnica ? Sugiro que leiam o livro "O home que ouve cavalos" de M. Roberts (Em 2009 já estava na 12ª edição). É uma leitura envolvente até para quem não gosta de ler.
Este americano, conhecido como "O encantador de cavalos" reinventou a forma de domar cavalos. Ele aprendeu a linguagem dos eqüinos observando as manadas selvagens de cavalos (mustangues) no deserto de Nevada e utilizou esse conhecimento para domar animais selvagens e problemáticos. Toda a sua vida foi (e ainda é) dedicada a essa grande paixão. Ele consegue, em menos de 40 minutos, encilhar o animal mais chucro, que obedece sem resistência aos seus comandos.
Sabem quem sugeriu ao M. Roberts de escrever um livro contando sua trajetória e a técnica que ele desenvolveu ? A rainha da Inglaterra, sua grande admiradora!
Eu li o livro que me tocou fundo no coração. Apesar das passagens lamentáveis, onde ele conta o método brutal com que o seu pai domava os cavalos é uma leitura envolvente, com muitas histórias que ilustram a trajetória do autor, as pedras que encontrou no caminho e suas conquistas. Existem algumas fotos muito significativas e um passo a passo do método de Monty. Depois que eu o li consegui entender melhor os cavalos. Embora eu ande pouco a cavalo, desenvolvi uma relação forte e de confiança com o "meu" querido "Faceiro".
Falando com um colega dos métodos antigos mencionados nesse livro, ele comentou: "AH! Aqui a gente diz quebra queixo." E ele me explicou, que era normal quebrar literalmente o queixo do cavalo, assim ele ficava com muita sensibilidade na boca (PUDERA !!!!! IMAGINA A DOR!) e aprendia a ficar "leve de boca" (isso quer dizer que responde rápido aos comandos que damos com as rédeas). Quando questionei se essas brutalidades ainda eram feitas com os cavalos ele disse que achava que não....
PARABÉNS AO CTG OS PRAIANOS pela bela iniciativa de ter trazido "O encantador de cavalos" para uma apresentação em Santa Catarina. Espero que outros CTGs sigam o mesmo exemplo, e um dia possamos dizer que os métodos brutais de doma eqüina fazem parte do passado.
